A Bela do Palco - 2004
- Diretor Richard Eyre
- Código: A-2196-DRA
- Disponibilidade: In Stock
Etiquetas: A Bela do Palco, Derek Hutchinson, Mark Letheren, Claire Danes, Billy Crudup, Tom Wilkinson
Em 1660, quando os papéis femininos nas peças de teatro eram interpretados por homens, Edwars Ned Kynaston (Bill Crudup) é o ator inglês mais conhecido por interpretar mulheres graças ao seu talento e beleza. Mas quando o Rei Charles II se cansa de sempre ver os mesmos atores nos palcos, ele exige que mulheres de verdade interpretem papéis femininos nos espetáculos. Nisso, Ned perde sua função de celebridade, se torna automaticamente, um Zé Ninguém. O suicídio parece iminente ao ator até que sua ex-camareira que se tornou atriz (Claire Danes) faz com que ele se torne um homem novamente.
Ficha Técnica | |
Título no Brasil | A Bela do Palco |
Titulo em Portugal | Beleza em Palco |
Título Original | Stage Beauty |
Ano de Lançamento | 2004 |
Idioma | Inglês, Português |
Legenda | Inglês, Português |
Cores | Colorido |
Qualidade | Com Menu (DVD-R) |
Gênero | Drama |
Duração | 106 Min. Aprox. |
Direção | Richard Eyre |
Países de origem | Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha |
Elenco | Ben Chaplin, Billy Crudup, Claire Danes, Edward Fox, Hugh Bonneville, Richard Griffiths, Rupert Everett, Tom Wilkinson, Zoë Tapper |
Crítica | |
Nota | Assim como Shakespeare Apaixonado, A Bela do Palco, dirigido por Richard Eyre (Íris), aborda a arte da interpretação no século 17. Baseado em peça de Jeffrey Hatcher (também responsável pelo roteiro), a produção apóia-se nas boas interpretações e na direção de arte caprichada para contar esta história, que acontece quando era proibida a atuação de atrizes nos palcos ingleses. Em 1660, Ned Kynaston (Billy Crudup) é considerado a mulher mais bela dos palcos ingleses. Desde jovem, foi treinado a interpretar mulheres. Mas o rei Carlos II (Rupert Everett) se cansa de ver sempre as mesmas atuações e, com o empurrãozinho da amante, permite que mulheres sigam a profissão de atriz, o que acaba com a carreira de Ned. É quando ele ganha a ajuda da sua camareira, Maria (Claire Danes), que nutre pelo ator admiração profissional e uma atração secreta. Ned sempre interpretou mulheres no palco e seu trabalho invade a vida pessoal, já que ele carrega os trejeitos femininos para fora do palco e é apaixonado pelo Duke de Buckingham (Ben Chaplin), com quem se encontra secretamente. A liberação da participação das atrizes em palco faz com que ele perca não somente o trabalho, mas também o contato com Maria, que resolve seguir seu sonho de interpretar profissionalmente. Logo os papéis se invertem e é ela quem se torna conhecida no país inteiro como a mais bela dos palcos ingleses. Decadente, Ned afunda cada vez mais em suas dúvidas. Incapaz de interpretar um homem nos palcos, o ator também não consegue se resolver quanto à sua própria masculinidade. Apesar do ritmo lento, A Bela do Palco torna-se atraente pela dinâmica existente entre os dois protagonistas, Billy Cudrup e Claire Danes que, como sempre, apresentam ótimas interpretações. A questão da descoberta da própria sexualidade do protagonista toma rumos conformistas, o que não chega a comprometer o longa, que conta, ainda, com atores coadjuvantes que por pouco não roubam a cena, como Tom Wilkinson e Rupert Everett (irreconhecível). |