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300 - 2006

  • Diretor Zack Snyder
  • Código: AP-14
  • Disponibilidade: Em estoque
R$5,00

Etiquetas: 300, David Wenham, Dominic West, Gerard Butler, Lena Headey, Michael Fassbender, Rodrigo Santoro, Vincent Regan

300 é um relato sangrento da Batalha das Termópilas, da Antiguidade, na qual o Rei Leônidas (Gerard Butler) e 300 espartanos lutaram até a morte contra Xerxes (Rodrigo Santoro) e seu numeroso exército Persa. Enfrentando dificuldades insuperáveis, o sacrifício desses homens levou toda a Grécia a se unir contra o inimigo Persa, traçando um marco no caminho para a democracia. Inspirada pela obra de Frank Miller, criador de graphic novel Sin City, 300 é uma aventura épica que fala de paixão, coragem, liberdade e sacrifício, incorporados pelos guerreiros espartanos que lutaram em uma das maiores batalhas da história. Co-roteirizado e dirigido por Zack Snyder (Madrugada dos Mortos), o filme dá vida à célebre graphic novel de Miller, combinando ação ao vivo com cenários virtuais que captam sua visão particular deste episódio da história antiga.

Ficha Técnica
Título no Brasil 300
Título Original 300
Ano de Lançamento 2006
Idioma Inglês, Português, Espanhol
Legenda Inglês, Português, Espanhol
Cores Colorido
Gênero Ação
Duração 117 Min. Aprox.
Direção Zack Snyder
Países de origem Estados Unidos
Elenco Andrew Pleavin, Andrew Tiernan, David Wenham, Dominic West, Gerard Butler, Lena Headey, Michael Fassbender, Rodrigo Santoro, Tom Wisdom, Vincent Regan
Outros detalhes
Extras Sim
Curiosidades
Você Sabia? Inspiração do autor Frank Miller se inspirou na verdadeira Batalha de Termópilas, ocorrida na Grécia, para escrever "Os 300 de Esparta". Miller conheceu a história após assistir a Os 300 de Esparta (1962), quando ainda era criança. __________ Dos quadrinhos para o cinema Frank Miller e Zack Snyder fizeram algumas alterações em relação à graphic novel "Os 300 de Esparta", de forma que as cenas de ação fossem mais atraentes visualmente. __________ Atrizes cotadas Sienna Miller e Silvia Colloca estiveram cotadas para interpretar a rainha Gorgo. __________ Rodando o filme As filmagens ocorreram em 60 dias. __________ Estrelas no lançamento brasileiro O diretor Zack Snyder e os atores Gerard Butler e Lena Headey vieram ao Rio de Janeiro, para promover o lançamento do filme nos cinemas.
Crítica
Nota Um sucesso anunciado: o épico 300, de custos estimados em US$ 60 milhões, faturou nada menos que US$ 70 milhões somente no seu final de semana de estréia, apenas nas bilheterias dos Estados Unidos. E não poderia ser diferente. 300 é o típico produto hollywoodiano nascido para faturar. O filme é baseado na cultuada graphic novel (os puristas são capazes de empalar em praça pública quem disser "quadrinhos") criada por Frank Miller e Lynn Varley, que por sua vez foi inspirada pelo filme Os 300 de Esparta (estrelado por Richard Egan, em 1962), que por sua vez se baseou nos textos em que o historiador Heródoto narra a Batalha de Termópilas, 450 anos antes do nascimento de Cristo. Ou seja, tantos séculos e tantas adaptações depois, hoje é impossível separar o que existe de história, mitologia e hollywoodianismos na aventura épica 300. E isso nem é importante. O filme vale mesmo pela sua estilização visual, na qual tudo é assumidamente exagerado, over e rebuscado. Com várias tomadas em câmera lenta que parecem comerciais de perfume chique, a direção de arte de 300 utiliza ao máximo os recursos visuais que o cinema contemporâneo oferece, tudo para que a tela gigante do cinema se transforme numa versão ampliada e movimentada dos traços que o público já aprendeu a amar nas graphic novels de Miller. Afinal, quando a Warner decidiu entrar no projeto, ela sabia que o retorno financeiro só seria possível se o filme atraísse os milhões de seguidores que Frank Miller tem pelo mundo. Nunca os dez ou doze fãs ainda vivos e Richard Egan, do filme de 62, muito menos os de Heródoto. Diga-se de passagem, a Warner relutou muito em aceitar tocar o projeto, já que os executivos da empresa o achavam muito parecido com o fracassado Tróia. Felizmente, tudo deu certo. Ainda que ambos falem da Grécia e sejam histórias míticas, 300 é infinitamente superior a Tróia. Com alta tecnologia e cenários virtuais de rara beleza, o filme narra a saga do guerreiro espartano Leônidas (Gerard Butler), que desobedece a tudo e a todos para encarar uma guerra insana contra o imperador Xerxes (Rodrigo Santoro), da Pérsia. Ele seleciona seus 300 melhores guerreiros e - literalmente - vai à luta, em nome da liberdade e da independência de Esparta, mesmo sabendo da enorme superioridade numérica de seu oponente. O elenco multinacional acompanha o estilo over do filme e está bem equalizado. Desde que se deixe o naturalismo do lado de fora do cinema - condição essencial para se curtir 300 -, ninguém destoa e todos convencem em seus papéis. O escocês Gerard Butler (O Fantasma da Ópera) tem o vigor necessário para comandar não apenas seu exército como também a maior parte da ação do filme. A britânica Lena Headey (Os Irmãos Grimm) desfila o charme, a beleza e a inteligência necessárias à rainha de Esparta e o nosso Rodrigo Santoro exibe uma androgenia e uma elegância soberba que os brasileiros já conhecem de Carandiru. Méritos para o diretor Zack Snyder, neste que é apenas o seu segundo filme para cinema - o primeiro foi Madrugada dos Mortos. Como filho assumido dos quadrinhos (ooops, da graphic novel), o filme 300 carrega consigo toda a alma dos traços estilizados criados por Frank Miller. São batalhas monumentais que fazem do violento Apocalypto uma tarde no playground, sangue aos litros, cabeças cortadas em profusão, belíssimos adereços e acessórios, além de movimentações de câmera estudadas sob medida para os fãs de videogames. Tudo isso transforma uma batalha épica acontecida há quase 2.500 anos num entretenimento sob medida para a camada da população que mais consome cinema no planeta: o adolescente. A importância dos efeitos é tamanha que 300 levou 60 dias para ser filmado e mais de um ano em pós-produção. Nada disso é problema. Lamentável mesmo é a mensagem bélica embutida no filme. Pode-se dizer que a beleza de sua forma é inversamente proporcional à mensagem do seu conteúdo, que com o seu visual arrebatador procura vender ao público um conteúdo amargamente bélico e rancoroso. Nas entrelinhas, o filme tenta legitimar toda a violência que vem sido cometida pelo governo norte-americano, que briga, guerreia, invade e mata, sempre em nome de uma suposta liberdade. Não é nada difícil identificar as mensagens cifradas em 300: Filme: O Rei Leônidas, de Esparta, quer guerrear contra a Pérsia, embora o político espartano Theron prefira uma saída diplomática para o impasse o qual chegaram as duas nações. Tentando legitimar sua atitude bélica, Leônidas recorre a uma espécie de conselho de magos e anciãos, como que pedindo permissão e "benção" para o ataque. O conselho rejeita. Leônidas desobedece a todos e parte para a guerra assim mesmo. Realidade: Bush quer invadir o Iraque. Setores moderados do governo propõem outras saídas. A ONU não permite. Bush invade assim mesmo, desrespeitando abertamente o Conselho de Segurança das Nações Unidas. Filme: Em determinado momento da guerra, o povo Árcade, mostrado desde o início do filme como uma nação cheia de boa vontade, mas fraca como guerreira, abandona Leônidas e o exército Persa à sua própria sorte quando as coisas começam a ficar mais complicadas. Realidade: Bush nunca escondeu o seu repúdio contra os países que se uniram ao EUA nos primeiros ataques ao Iraque que depois foram reduzindo ou até mesmo zerando seus homens no campo de batalha. O próprio ministro britânico Tony Blair, pressionado pela opinião pública, reduziu seus homens no Iraque, no mesmo momento em que Bush solicitava o envio de mais tropas. Filme: Leônidas vai à guerra e deixa com sua esposa, a rainha Gorgo, a missão de fazer com que os políticos espartanos obtenham permissão para o envio de mais soldados, enquanto os famosos 300 seguram as pontas no campo de batalha. Realidade: Como Bush em pessoa não vai ao campo de batalha, ele não precisa delegar essa missão a ninguém, mas o presidente dos EUA solicita repetidamente verbas e mais verbas para dar continuidade à sua guerra. Recentemente, em janeiro, ele pediu mais US$ 100 bilhões para dar prosseguimento à ocupação do Iraque. Quando, na última cena de 300 (calma, não contarei nada que possa estragar o final), Esparta parte para um segundo, maior e mais destrutivo ataque contra a Pérsia, motivado pela coragem e audácia do primeiro ataque de Leônidas, fica clara a relação entre estes ataques e as duas guerras do Golfo, a primeira comandada por Bush pai, e a segunda por Bush filho. Isso sem falar que quem narra toda a história é um guerreiro que perdeu um olho durante a batalha (logo, simbolicamente, só vê um lado da questão) e a Pérsia, hoje, equivale ao Irã, um dos inimigos "da hora" de Bush. Evidentemente, no filme, o guerreiro ensandecido Leônidas é o grande herói, enquanto o supostamente moderado Theron é pintado como fraco, corrupto e covarde. É claro que a horda de adolescentes que está invadindo os cinemas do mundo inteiro para ver o filme não se importará nem um pouco com esta leitura política. A enorme maioria deles não faz idéia do que seja Esparta ou Pérsia, fora os que desconhecem quem seja Bush. É aí que mora o perigo... A tal história de "liberdade a qualquer custo em nome da democracia" já rendeu vários massacres de mentirinha nas telas nos cinemas e de verdade, da vida real.
Prêmios
Indicado Melhor Filme Melhor Performance - Gerard Butler Melhor Revelação - Lena Headey Melhor Vilão - Rodrigo Santoro

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