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A Dama na Água - 2006

R$5,00

Etiquetas: A Dama na Água, Paul Giamatti, Bryce Dallas Howard, Andrew Aninsman, Bob Balaban, J. Bloomrosen

O zelador de um modesto prédio encontra uma `ninfa do mar` na piscina de seu apartamento. Logo, ele descobre que ela é uma personagem de uma fábula, assim como ele e seus vizinhos. Todos, então, se juntam para ajudar a misteriosa jovem a voltar para seu mundo.

Ficha Técnica
Título no Brasil A Dama na Água
Título Original Lady in the Water
Ano de Lançamento 2006
Idioma Inglês, Português, Espanhol
Legenda Inglês, Português, Espanhol
Cores Colorido
Qualidade Com Menu (DVD-R)
Gênero Drama
Duração 109 Min. Aprox.
Direção M. Night Shyamalan
Países de origem Estados Unidos
Elenco Bryce Dallas Howard, Ethan Cohn, Jessica Graham, John Boyd, Monique Curnen, Paul Giamatti, Rich Bryant, Tim Fash
Crítica
Nota As primeiras cenas de A Dama na Água são constituídas por uma animação que conta o que seria uma lenda antiga, sobre um mundo aquático. O roteiro do filme, no entanto, não é baseado numa lenda, mas sim em história de ninar criada por M. Night Shyamalan, que exerce o papel de diretor, roteirista, produtor e ator nesta sua nova produção. Apesar de permeada por criaturas e acontecimentos fantásticos, não se trata de uma história infantil, mas sim de um conto de fadas capaz de dialogar melhor com o público adulto. Os acontecimentos giram em torno do solitário Cleveland Heep (Paul Giamatti), zelador de um prédio residencial na cidade norte-americana de Filadélfia. Toda a ação se passa nesse complexo de apartamentos a partir de sua piscina. É de lá que surge Story (Bryce Dallas Howard), uma jovem misteriosa que logo é acolhida por Heep. Sem entender, afinal, quem é aquela menina, ele tenta ajudá-la a voltar para casa, mal sabendo que ela fica no fundo da piscina. Com a ajuda de sua vizinha descendente de chineses Young Soon (Cindy Cheung), descobre que Story é um ser mágico e aquático que povoou histórias de ninar dos antepassados orientais da menina. Seguindo as histórias contadas pela mãe de Young, Heep se vê numa verdadeira gincana para proteger Story e fazem com que as profecias da história sejam realizadas. A Dama na Água tem dividido público e crítica. Uns adoram, outros detestam. Para quem espera os finais surpreendentes dos filmes anteriores de M. Night Shyamalan, como O Sexto Sentido (1999), deve se decepcionar. Aqui, o cineasta prende-se muito mais à condução da história e no encantamento junto ao espectador do que ao seu desfecho propriamente dito. No quinto longa de sua carreira, Shyamalan constrói toda a atmosfera da história, trazendo o espectador para dentro do filme, envolvendo-o de forma mágica. Com A Dama na Água, o diretor tenta sair do próprio ciclo que criou ao revolucionar o cinema contemporâneo com seu primeiro filme. Shyamalan sobre da "síndrome do primeiro filme", pois, desde então, não conseguiu causar tanto impacto na indústria cinematográfica. Por isso, é cobrado, tanto pelo público quanto pelos críticos. Mas, com A Dama na Água, ele não deve parar de receber cobranças. Mas será que é isso que importa a ele? Neste longa, o diretor mostra muito mais a cara (literalmente, já que seu papel frente as câmeras é bem maior do que nos filmes anteriores) e parece estar disposto a encarar os críticos de frente, ensaiando até uma "vingança" bem-humorada para os que não apreciam seu trabalho. Dispensando um final mirabolante, Shyamalan tenta firmar-se como realizador. Mostrando uma direção segura e fluida, que dialoga muito bem com a bela fotografia do australiano Christopher Doyle (2046), A Dama na Água ainda conta com uma ótima atuação de Paul Giamatti. Colocando em pauta a questão da predestinação e o papel que cada um desempenha no mundo, o diretor constrói uma bela fábula que, com toques de bom humor, também trabalha a redenção e o perdão.

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