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Marcas da Violência - 2005

R$5,00

Etiquetas: Marcas da Violência, Viggo Mortensen, Maria Bello, Ed Harris, William Hurt, Ashton Holmes


Tom Stall (Viggo Mortensen) tem uma vidinha tranqüila e feliz na pequena cidade de Millbrook, no estado de Indiana, onde reside com sua esposa Edie (Maria Bello), que trabalha como advogada, e seus dois filhos pequenos. Porém, numa certa noite, essa pacata rotina é interrompida, quando Tom consegue impedir uma tentativa de assalto ao seu restaurante. Pressentindo o perigo, ele entra em ação, conseguindo salvar seus clientes e amigos, e, em legítima defesa, acaba matando dois criminosos procurados pela polícia. Tom passa ser considerado um herói e tem sua vida inteiramente transformada, de um dia para outro, atraindo um grande circo da mídia nacional, que o obriga a encarar os holofotes. Sentindo-se desconfortável com seu novo status de celebridade, Tom tenta regressar à sua vida normal, mas acaba sendo confrontado por um homem misterioso e ameaçador (Ed Harris), que chega à cidade com a convicção de que Tom é alguém que lhe fizera mal no passado. Enquanto Tom e sua família lutam com a questão do engano de identidade, também se esforçam para enfrentar a transformação de suas vidas, e são obrigados a confrontar seus relacionamentos, e as questões divisoras que são trazidas à tona.

Ficha Técnica
Título no Brasil Marcas da Violência
Título Original A History of Violence
Ano de Lançamento 2005
Idioma Inglês, Português
Legenda Inglês, Português
Cores Colorido
Qualidade Com Menu (DVD-R)
Gênero Suspense
Duração 96 Min. Aprox.
Direção David Cronenberg
Países de origem Estados Unidos, Alemanha
Elenco Ashton Holmes, Ed Harris, Greg Bryk, Heidi Hayes, Maria Bello, Peter MacNeill, Stephen McHattie, Viggo Mortensen, William Hurt
Outros detalhes
Extras Sim
Observação Extras: Atos de Violência - Cenas Deletadas - Maiking Of - Versão Americana X Versão Internacional
Crítica
Nota O começo da carreira do diretor canadense David Cronenberg foi marcado por filmes de terror. A Mosca tornou-se um clássico don gênero. Nos últimos anos o cineasta vem direcionando os temas de seus filmes não ao tormento da carne, mas, principalmente, o da mente. Spider, seu filme anterior, é a prova concreta disso. Seu novo longa-metragem, Marcas da Violência (2005), faz uma mistura de ambos. Mais do que se tratar da violência - como evidencia o título -, o filme aborda a forma como o passado dos personagens pode deixar marcas profundas e eternas. Viggo Mortensen é Tom Stall, um homem de família que tem um pequeno e aconchegante restaurante em alguma pequena cidade do Estado da Indiana, nos EUA. Casado com Eddie (Maria Bello), pai de dois filhos - o adolescente Jack (Ashton Holmes) e a pequena Darah (Heidi Hayes) -, sua rotina é totalmente revirada quando dois bandidos entram em seu estabelecimento numa tentativa de assalto. Como se fosse um verdadeiro profissional, o protagonista desarma os dois criminosos e os mata. O novo herói vira celebridade local e atrai atenção não somente da comunidade, mas do gângster Carl Fogarty (Ed Harris). Ele chega na cidade, acompanhado de dois capatazes e uma considerável cicatriz no olho esquerdo, afirmando que Tom é outra pessoa. O pai de família, por sua vez, nega de pé junto, mas as investidas do gângster são incisivas demais para que a confusão passe ignorada. Após o episódio no restaurante, toda a dinâmica na família Stall muda. Mais do que as lutas e as carnes estraçalhadas, é isso que interessa à câmera Cronemberg. A presença de um herói na casa dos Stall, no começo vista com bons olhos, passa a ser recebida como um câncer no núcleo familiar. O homem que sustentava a família passa a espalhar essa violência que lhe tomou conta no momento em que bandidos ameaçaram sua existência pacífica. Aos poucos, vamos descobrindo que essa violência estourou não somente em Tom, mas no resto de sua família. Também não foi à toa, ou surgiu do nada. Baseado na graphic novel A History Of Violence de John Wagner e Vince Locke (cuja publicação é inédita no Brasil), Marcas da Violência tem um roteiro que prende a atenção do espectador. As cenas de lutas envolvendo o protagonista são tão coreografadas que soam falsas. No entanto, se pensarmos que o personagem tem duas personalidades - e duas histórias de vida - completamente antagônicas, elas acabam formando um contraponto coerente. Além do passado do protagonista, também está em voga no filme o instinto de preservação. Teoria darwiniana mesmo. Assim, a história não importa muito em Marcas da Violência. O que fez Tom Stall, afinal? Tanto faz, pois o que ele busca descobrir é o que é: um matador ou um pai de família? Observar a força dessa busca pela identidade é o que mais abala no filme de Cronenberg. E pode ter certeza que esse é o tipo de filme que deixa marcas no espectador.

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